Deixem-me estar convosco...
À porta da circunferência o vento abandona-me. Percebo, a comunhão é restrita. Aqui no limiar de tudo sinto a o cheiro a urina, despojos físicos de corpos espirituais. Percebo... A energia que existe bofeteia a carne para que ela execute nada mais que o essencial. Para que eles rebolem tangenciais aos vértices de fogo. e quando, num estimulo desmedido lhes chicoteia os nervos, eles mijam-se e cospem-se e choram e borram tudo de existência. Atrevo-me enquanto avanço pela linha que me mantém no silêncio. – É aqui que começo a existir? - E as vozes desfalecem... e os corpos escoram... as cabeças pendem do pescoço vertendo o suor na terra. A terra absorve, a terra escurece...
(Silêncio)
(Silêncio)
(Silêncio)
grummm...De repente, Grumm... um fervilhar de ar nas gargantas anuncia-se em cada um. Espero a resposta... – Então, é aqui que começo a existir sem antes ter de pensar? – e o estremecimento aumenta, olham-me e continuam a vociferar como que os pulmões fossem infinitos. Finalmente enfrentam-me, um de cada vez, e por trás do vítreo dos olhos, vejo-os... sinto-os...sulcam o quotidiano com a normalidade de quem já aprendeu a existir.. Gumm dá, gumm dá, gumm dá, desafio o circulo a retomar, mas desta vez também eu terei de girar...Gummm dá, gumm dá!
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