O amanhecer amarelo
Esta aurora é diferente de todas as outras,
de nuvens amarelas e olhos apocalípticos.
Diluído no ar, um sabor espesso, morno e magoado,
houve um deus que sangrou, e heis o sangue derramado
por detrás das nuvens um sol enrugado,
mastiga em agonia a própria carne.
e em movimentos circulares, lentos e pesados
verte a luz amarela sobre os céus enevoados.
A perspectiva do que me rodeia é alterada
e tudo se parece distanciar
fendas magras que se avolumam na estrada,
o universo que urra ao se rasgar.
Esta aurora amarela...
está dentro de mim? ou eu dentro dela?
5 Comentários:
Que saudades de te ler Tó, que saudades...
**
Por mim, Às 6:52 da tarde
Também já sentia falta de escrever. Obrigado pelas saudades. Beijos
Por Tó, Às 11:23 da tarde
Bambi, tudo o que escreves é tão sentido... Gosto!! Mas sinto-te sempre tristonho... E um pouco de alegria nessa vida, hum?!
Paz, amor e muita luz oh Toni! ;)
Por Fallen, Às 4:58 da tarde
Gajo já vi que andaste a esticar as peles aqui ao tasco... Gosto! Dá-lhe um ar distinto! Mas já escrevias qualquer coisinha para inaugurar o cenas ;)
P.S.-Outra cousa... O colchão?! Hum....?
Por Fallen, Às 8:29 da manhã
Não tenho tido tempo nem vontade, Catarina. É o que dá sair de casa bem cedo e chegar já à noite. As energias que sobram são só para roncar :) Beijo!
P.S. - Como pudeste constatar, o colchão parece que foi desembalado na altura em que o recebeste!
Por Tó, Às 3:41 da tarde
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