Adeus, anjo do passado, o futuro não é nosso
Vieram do passado de mãos fundidas
E com os peitos ensanguentados...
Trouxeram o protesto melancólico
Da extinção do seu amor...
Que não se intersectam.
Memórias de cristal
Que se partem, mal são tocadas.
Como tudo o que não importa...”
Nunca um beijo lhes unira a carne
E no entanto
Eram de peitos abertos um para o outro.
E quando juntos (ainda sem se tocarem),
seus corações entoavam cânticos
Que ao tocarem no céu,
Coagulavam em felicidade...
(...)
Acordo...
Sonhei connosco, tão densa essa irrealidade,
Éramos nós afiados em lágrimas,
trilhados de dor,
rasgados em derrota,
fendidos de fatalidade...
Aceitar...
Beijamo-nos para nunca mais...
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