sábado, dezembro 03, 2005

As curvas da sede

Do teu corpo, há em mim, uma urgência -
Como uma brasa pousada num olho,
Como vidro esmiuçado nos pulmões,
Ou uma unha descolada da carne



Cravada nos meus ossos:
Uma tômbola de sangue...

Na tua redondez:
Os números certos,
Escritos a luz...

1 Comentários:

  • Já havia a sede de ler coisas tuas...
    Achei curioso teres posto um único link no blog, a Tabacaria! É um poema que me diz muito, e diz muito por si só.

    Continua a escrever! :)

    Por Blogger Inês, Às 10:55 da tarde  

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