quinta-feira, março 29, 2007

Paz



Porque é que ás vezes ganho coragem para enfrentar o mar? Não escondo que o receio das ondas mais pesadas me afecte de maneira mais ou menos profunda (uma reverência que inspira um arrepio gutural), no entanto, há um sentimento interior que se atinge depois do medo e em mais lado nenhum a não ser sobre uma prancha, em água salgada.

É uma calma de árvores, sem histeria.

O que o Pessoa viu, um dia, no canto da pobre ceifeira. Uma resignação inconsciente, sem o tom negativo da palavra. A compreensão do que, por vezes, tudo que temos na nossa vida basta...para "ser" em paz...

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