intimidades (anotação IV)
em geografias e tempos desconhecidos
pousaste o corpo fatigado pelo peso do teu esplendor,
diz-me - entregaste já o teu segredo?
ou poupaste-o aos ouvidos do homem?
na minha cabeça
és o lago calado onde os mistérios se afogam para que se cumpram como mistérios
as águas humanas onde nem deuses ousam entrar
és a prova do impossível, um limite astrofísico
o gume que ceifou as ilusões de uma vontade em chamas.
E de verdade, já nem sei:
És o passado que me alimenta a prosa?
Ou a prosa que enterrei no passado?
pousaste o corpo fatigado pelo peso do teu esplendor,
diz-me - entregaste já o teu segredo?
ou poupaste-o aos ouvidos do homem?
na minha cabeça
és o lago calado onde os mistérios se afogam para que se cumpram como mistérios
as águas humanas onde nem deuses ousam entrar
és a prova do impossível, um limite astrofísico
o gume que ceifou as ilusões de uma vontade em chamas.
E de verdade, já nem sei:
És o passado que me alimenta a prosa?
Ou a prosa que enterrei no passado?
2 Comentários:
Tó??? Se me permites, amanhã deixo à tua porta um garrafão de 5 litros, ok? Sinto que andas precisado de lavar a alma...
Por Fallen, Às 11:46 da tarde
5 litros!!! isso lavava-me a alma e levava-me o fígado!
Por Tó, Às 12:43 da manhã
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