Nos covis do meu dorso
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Levo-me aos extremos da fadiga,
lá, onde até certas dores adormecem,
onde os dragões, alquebrados,
tombam em vento com as asas pelo chão.
Sabe bem, fechar os olhos
e escutar-lhes o lume na garganta,
Levar a face à couraça morna e amolecida,
onde, por baixo, um caldo viscoso
lhes substancia as veias.
Ouvi-los falar no sono,
das aldeias incendiadas
sob o perímetro do meu corpo.
Afagar-lhes a crina espessa,
quando lhes sobressai uma inquietude.
Só assim saberei
que, hoje, os céus não se incendiarão...